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terça-feira, 26 de julho de 2011

Nossa História - Taís e Giovana

Meu nome é Taís, moro em Porto Alegre.

Na foto eu e meu marido Ricardo.

No ano de 2007 com 24 anos, em 26 de abril de 2007, descobri que estava grávida. Primeira gestação, descuidadosamente engravidei do meu namorado de 3 anos.

No início foi complicado pois estava recém formada (professora de matemática) e sem emprego, mas depois do 4º mês de gestação já estava trabalhando (chamada através de um concurso público) e logo, morando com meu namorado, então noivo.

Nos preparamos com muito carinho para a chegada da nossa princesinha, o papai nunca vi mais babão...

Lembro-me do meu primeiro salário, tirei um dia e fui comprar umas roupinhas pra Giovana, sabe, mãe de primeira viagem, comprei todos os tamanhos, não fazia a menor idéia do que realmente era necessário.

Bem, durante a gestação fizemos 5 ecografias obstétricas, sendo uma morfológica com 22 semanas e a última com 32 semanas de gestação.
Em nenhuma delas foi diagnosticada a hérnia diafragmática. Todos exames diziam que estava tudo bem comigo e a bebê.

Tive uma gestação super tranquila, cuidei minha alimentação, nunca fumei ou bebi ou fiz uso de drogas. Infelizmente no dia do parto, 7 de dezembro de 2007, a Giovana nasceu, de 39 semanas e meia, por uma cesária e não chorou.
Estava com muita dificuldade respiratória, foi levada para uti neonatal e com exames constataram a hérnia diafragmática.

Daí em diante foram apenas 2 horas, ela sobreviveu 2 horinhas. A partir daí ficamos sem chão e foi só tristeza.
Através de exames patológicos, descobrimos semanas depois que nossa filhinha não tinha nenhuma outra má formação, nem cardíaca e nenhuma síndrome associada.

O pulmão direito tinhas 13g (normal ) e o esquerdo 3g (mto pequenininho ) e a hérnia tinha 4cm de diametro. Gigante para um bebezinho não?
Troquei e-mails com o médico ecografista e ele me disse que provavelmente até as 32 semanas a hérnia não era visível ao ultrassom e que ela se formou depois e deixou claro ser impossível o médico ver e não falar. Sim, passou pelas nossas cabeças que os médicos poderíam ter visto o problema e não falado.
Depois do ocorrido, indo ao consultório da minha obstetra (tentando me consolar) ela dizia: " Taís será que seria bom tu saberes mesmo desse problema??
Será que não ias passar um gestação triste, se preparando pro pior? ".

Ela sabe que são raros os casos de sucesso, nós mães de bebês com HDC sabemos não é?

Então eu respondi que eu preferia saber para pelo menos tentar fazer de tudo para salvá-la. Também tem o ponto de vista econômico, tem coisas que são caras pra um bebê: quartinho, carrinho, banheira..


Enfim, todas essas coisas continuam encaixotadas. 


Pelo pouco que tive da experiência da maternidade só posso dizer que simplesmente é fantástico, não há descrição para tal sentimento, para tamanho amor por um filho... visto o tamanho da dor.


É evidente que apesar do grande medo, o sonho continua, desejo muito, muito mesmo, engravidar novamente.


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Neste link escrevi uma carta à minha filha amada que está no céu. http://porcoesdefelicidade.blogspot.com/2010/12/minha-filha-meu-anjo.html 

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